quarta-feira, 28 de março de 2012

Resenha de um dos capítulos do livro:
''Vidas Secas''
de ''Graciliano Ramos''

Fabiano



     Graciliano Ramos (1892 – 1953), ele foi jornalista, escritor, e até prefeito da cidade de Palmeira dos Índios, no Estado do Alagoas, de 1928 até 1930. Ele chegou a ser prese, acusado de ser subversivo. Vidas Secas foi lançado no ano de 1938, esse livro ganhou o prémio da Fundação William Faulker (EUA), como livro representativo da Literatura Brasileira Contemporânea. O livro foi um jeito de autor fazer críticas ao governo brasileiro, mostrando a pobreza e a miséria do Nordeste na época.
         Eles encontraram uma fazenda abandonada e muito seca, mas o bastante para alegrar a família, principalmente Fabiano, que se sentia um homem, ou mais um animal, sim, um animal, ele se sentia bem com isso, afinal, eles estavam vivos, e somente os animais podiam sobreviver naquela seca. Ele se sentia bem sendo um animal, uma cabra, vivendo em terra dos outros, cuidando das coisas dos outros.
        Sua vida era difícil e seca, ele parecia mesmo um animal, agia como um animal, falava com sua família como um animal e se sentia bem assim. Ele lembrava bastante do seu antigo patrão: seu Tomás da bolandeira, que era um homem inteligente, só não sabia mandar ,ele só pedia. Fabiano admirava seu Tomás, sempre tentava imitar seu Tomás no jeito de falar, e as palavras difíceis, pois era melhor do que o jeito que Fabiano falava. 

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